terça-feira, 16 de novembro de 2010

mundo à cabeceira.

Entoado em músicas, expresso em mensagens ou frases ditas com sentido e significado, acho que é um desejo comum a um largo grupo de gente. Eu quero, também quero, o meu mundo à cabeceira.
Há quem, para colmatar esse desejo compre aqueles candeeiros com forma redonda, que se assemelhem, quiçá, à forma do "mundo". Há quem coloque fotografias, daquelas bonitas e sorridentes, talvez para se sentirem felizes, para o dia começar bem, para se lembrarem de quem é importante, para avivarem memórias.
Já o meu desejo de "mundo à cabeceira" é ligeiramente diferente. Eu não quero avivar memórias, não preciso. Sei que, por si só, elas se mantêm vivas, pela forma como foram passadas e pela forma como são preservadas. Também não preciso de me lembrar de quem é importante, essas pessoas são carregadas (sim, porque vocês são pesados) comigo. Eu não quero que o meu dia comece bem ou mal, eu quero simplesmente saber que começa convosco.
Quero, em jeito natalício, a força da Cláudia, a vivacidade da Filipa, a atitude da Joana. E do Duarte, quero que ele me continue a acompanhar em todas as portas que eu abra, todos os dias.
É isso que eu quero na minha cabeceira. É isso que eu quero trazer sempre comigo. Isso sim, corresponde à D.D.R., e não uma percentagenzinha de cálcio.

É tudo tão diferente sem vocês todos os dias.
miss you like hell, guys.

amo-vos milhões.


Iz

domingo, 17 de outubro de 2010

Live and let die.

De vez em quando ainda sou surpreendida pelas pessoas a quem chamava "melhor amiga".
É viver, e deixar morrer.



Quanto a vocês os quatro, cada vez mais têm um valor crescente e inigualável.


Iz

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Boa noite, Outono.

When we say things like "people don't change" it drives scientist crazy because change is literally the only constant in all of science. Energy. Matter. It's always changing, morphing, merging, growing, dying. It's the way people try not to change that's unnatural. The way we cling to what things were instead of letting things be what they are. The way we cling to old memories instead of forming new ones. The way we insist on believing despite every scientific indication that anything in this lifetime is permanent. Change is constant. How we experience change that's up to us. It can feel like death or it can feel like a second chance at life. If we open our fingers, loosen our grips, go with it, it can feel like pure adrenaline. Like at any moment we can have another chance at life. Like at any moment, we can be born all over again.


E é isto, é preciso mudança, formar novas memórias e deixar permanecer as antigas. E é isto que eu quero fazer, é isto que eu quero manter convosco. Porque desde que vocês entraram, assinaram um contracto vitalício, já são para a vida.
Como tal,
Deixem-me mudar com o tempo, com as estações.
Deixem-me mudar convosco.
E mais importante de tudo, deixem-me encontrar-vos num dia de chuva, em que nada pareça correr bem e o céu pareça estar a cair-nos em cima.


Iz

sábado, 2 de outubro de 2010

" O coração não é um orgão primordial "

De acordo com algumas fontes, o coração não é um órgão de honra, não é um órgão de primazia, não compensa a fama que tem. O coração apenas transporta, não sei se apenas sangue ou também sentimentos e emoções, mas a única coisa que sabe fazer é bombear. E até bombeia bem. Bate mais de 100 vezes por minuto, incrível. Mas é só isso que faz, só isso. Podemos aguentar 5 minutos sem o coração bater, enquanto que sem actividade do cérebro, não aguentamos nem 1. E a morte, qualquer tipo de morte, é sempre cerebral.
É talvez por isso que tantas vezes nos tentamos desculpar com o coração. "Segui o meu coração", "Não sei o que o meu coração quer", entre outras. O coração pode ser frágil, o coração pode quebrar, pode até estar 5 minutos sem bater, sem reagir, sem saber, sem pensar. O cérebro não pode falhar, é exacto, e não tem margem para muitos erros. O cérebro sabe, por vezes não sabe é comandar ou impedir impulsos, bombeamentos, batimentos do coração.
E o erro é "ouvir o coração" quando devíamos "ouvir o cérebro". O problema é atordoarmos o cérebro, o problema é depois não conseguirmos medir, reagir e pensar porque depois nos baseamos apenas no que o coração, esse que apenas bate, quer. O coração não detecta erros, não diferencia informação, não separa emoções nem destaca pessoas. O coração é somente isso, um coração. E as pessoas não conseguem, e não podem, ser racionais só com um coração. Precisam de um cérebro, esse sim, é um órgão de honra, um órgão primordial.


E foi esta a minha aula de Anatomia Humana de sexta-feira.
Enjoy it and most of all, learn, just how I did.


"Lightning doesn't often strike twice. It's a once in a lifetime thing. Even if it feels like the shock is coming over and over again. Eventually the pain will go away, the shock will wear off. And you start to heal yourself. To recover from something you never saw coming. But, sometimes the odds are in your favor. If you're in just the right place at just the right time you can take a helluva hit. And still have a shot at surviving."

Iz

sábado, 11 de setembro de 2010

Farmacêutica !

Parabéns parece-me pouco para expressar a alegria e orgulho que sinto por teres entrado em Ciências Farmacêuticas. Estou tão feliz por ti que nem imaginas! Tenho a certeza que vais ser a melhor farmacêutica daquela escola e do mundo inteiro ! Mereces tanto isto, Isaura... Lembras-te de dizeres que tinhas fé? Pois então, eu também tenho fé em ti, e mais, tinha a certeza de quer ias conseguir. A fé protege os sonhadores e audazes como tu ;

Olha, nem sei o que te diga. ADORO-TE ! A ti e a vocês todos! E podem ter a certeza de que o que desejo para mim, desejo para vocês a triplicar !

Um beijo enorme (e já tou cheia de saudades vossas)
Filipa (ou Fifas, para vocês)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Brinquedos



Sim, eu cresci, é um facto. É verdade que um dia vou ter de me libertar de todos os brinquedos que tenho, até os que mais significam. Até os que me deram vida, até os que viveram comigo e ainda hoje me fazer sentir quem sou. É verdade que o tempo passa sem nos pedir autorização, muda os planos, os objectivos, muda o que queremos. Verdade seja dita, ainda hoje queria poder brincar o dia todo, ainda hoje queria andar com os meus brinquedos atrás. Mas as pessoas crescem, e mudam, e os brinquedos dão lugar e são substituídos por outras coisas demais. E o tempo passa, e sabe a menos.
Por isso, fica. Traz-me tempo vivido, horas que sabem a anos, faz-me reviver.
Por isso, não vás. Faz-me companhia, traz-me a tua amizade e deixa-me brincar contigo, já que para o resto sou muito velha.
Por isso, continua. Mantém as tuas palavras, a tua força e dá-me alento quando eu não conseguir ver onde estou.
Por isso, para sempre. Sê o meu brinquedo, até mesmo quando todos os outros tiverem ido, até quando a memória de menina já estiver quase apagada, até quando eu já não me lembrar da falta que fazem os brinquedos.
Faz-me rir, faz-me bem, faz-me sonhar, faz-me viver, faz-me ser, como tens feito até agora, para que não me falte a cor, a emoção e o delírio que é ser criança.


Tenho tantas saudades tuas. E tuas. E tuas. E tuas.
Obrigada por serem o meu Woody, todos os dias.
Ly guys @


Iz

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

És importante? Eu sou!

É impressionante como somos importantes na vida de alguém, nem que seja apenas durante uma semana. Na semana passada fui acampar com os escuteiros e tive a ajudar a secção mais jovem – Alcateia. A alvorada às 7:30h da manhã dava cabo de mim, tentava fazer sempre ronha mas não podia ser pois tinha de transmitir a minha energia aos mais novos que já estavam prontinhos para começar um dia em pleno.

O sair da tenda era simplesmente perfeito, deixando vontade de o repetir todos os dias.


Os lobitos ensonados, com vontade de ir para dentro das tendas dormir mais um bocadinho pois as melgas e formigas deram cabo das nossas pernas, braços, cara, tudo, faziam-me esboçar o maior sorriso do mundo logo de madrugada. Eles vinham a correr tão rápidos e a gritar ao mesmo tempo que os seus corpos se moviam para junto do meu “ESTRELA DO MAR” e quando reparava já estava no meio de uma roda imensa com tantos mas tantos lobitos a agarrar-me, abraçar-me, a darem-me beijinhos muito bons e a dizerem-me “Bom Dia, Estrela do Mar!”. Nunca o meu totem foi tão gasto !

Há hora do pequeno almoço começavam a surgir pedidos aleatórios de bandos diferentes “Estrela, senta-te ao pé de mim”, “Não estrela, fica aqui”, “Estrelaaaa”, “Estrelaaa”, enfim pedidos aos quais eu era incapaz de dizer que não, logo tinha de fazer uma lista e transmiti-la “Hoje ao pequeno almoço fico ao lado da Coruja, ao almoço ao lado do Águia, ao jantar ao lado da Esquilo e amanha logo tratamos do resto” .

Durante o dia brinquei, corri, rastejei, fiz corridas para a agua, saltei, voltei a ser criança, ao lado de várias crianças que comigo partilharam muito e me ensinaram ainda mais.

O cair da noite era terrível. Se já para mim que tenho lenço vermelho a noite me faz ficar com saudades imagino para os de lenço amarelinho que com apenas 7 anos se vêem longe dos pais 1 semana inteira. Era aí que eu me apercebia que era importante na vida de mais de duas dúzias de Lobitos. Quando tinham saudades e precisavam de um carinho vinham ter comigo e sem o pedirem directamente eu percebia que eles queria um miminho e que só eu o conseguiria dar de forma a ficarem menos carentes. Eu também ficava menos carente, devo confessar.

Certo dia fiquei mesmo sem palavras. Um lobito chamado Águia, ao qual eu Batizei de Marias numa brincadeira entre os dois, com apenas 7 anos e a pura inocência que tem me perguntou “Estrela do Mar, tu estás triste não estas?” E apenas numa maneira de não o deixar triste pois estávamos a chegar ao final de um dia cansativo eu respondi “Não Marias!” e sorri com um sorriso meio triste mas que após um beijinho e um abracinho forte tomou todas as características menos a que havia tido num momento inicial.

No final já de regresso a casa recebo uma mensagem que me fez derrubar todos os sentimentos “ Não percebi bem o que se passou no acampamento, mas tive saudades tuas”. Talvez tenha sido mais disponível para pessoas que não conhecia do que para aquelas que me significam muito e por isso sei que agi mal mas sei também que és, foste e continuarás a ser a minha Borboleta que voa no meu céu Azul que agora é Vermelho e um dia se tornará Verde.

Um acampamento onde fui Chefe, Caminheira, amiga, irmã e onde o Lema SERVIR e DA MELHOR VONTADE se fundiram e cativaram muitos elementos.

Cláudia (Estrela do Mar)

P.S.: É bom sentirmos importantes mas o melhor é mantermos essa importância com aqueles que dizemos gostar e com isto deixo o Link de uma música que me faz pensar e espero que com isto também reflictam.(*)

http://www.youtube.com/watch?v=Dlk2AzmY0_c
(*) Tu tens de dar um pouco mais do que tens!

sábado, 31 de julho de 2010

Férias

"We enter the world alone and we leave it alone. And everything that happens in between we only do it ourselves to find a little company.
We need help. We need support.
Otherwise we're in it by ourselves. Strangers. Cut off from each others. And we forget just how connected we all are.
So instead we chose love. We chose life. And for a moment, we feel just a little bit less alone."


Quanto a mim, eu escolho-vos, a cada um de vós.
Este post é em jeito de despedida, por um mês :)

Iz

p.s.: se algum de vocês for à Costa da Caparica, dê uma apitadela, que eu vou estar por lá.
Ly

terça-feira, 20 de julho de 2010

Fé .

A fé muda as pessoas, muda sentimentos, muda um dia, uma disposição. A fé motiva, dá alento, dá energia e forças quando tudo nos parece deixar de rastos. A fé é algo a que recorremos quando queremos, quando podemos, quando precisamos. E é bom ter fé. Quanto mais não seja para acreditarmos em alguma coisa, algo que nos transcenda, algo que encurte a espera e acalme o coração.
E ultimamente é disso que tenho precisado. E é disso que vou precisar. De acalmar o coração. De acreditar. Mas de acreditar mesmo, com unhas e dentes, como quem resolve o problema mais dificíl e precisa de acreditar que vai dar bem, que aquele tempo todo valeu a pena, que ainda vale a pena o esforço, que ainda vale a pena lutar e agarrar algo com tanta força que nos deixa os braços dormentes e as pernas bambas. É preciso isso, porque de contrário ficam as dores, o esforço, as marcas da luta e do tempo perdido e nem uma congratulação em troca.
Eu nem sei bem o que a fé é. Não sei se é real ou abstracta, se vem nos objectos ou nas pessoas, no crer ou no rezar. Sei que a tenho, e que a vou ter durante algum tempo. Todos os dias. Todos os minutos. E, ao contrário do que se diz, espero que a fé seja real, que resulte, que não seja em vão. Que não desiluda e nos deixe em seco com a prova de que não compensou.
Porque eu preciso de ter fé. Preciso de fé, porque acabei de me candidatar àquilo que mais quero de momento. E quero, e quero e quero. E não quero moldar-me de novo. Não quero ter de me adaptar. Não quero ter de mudar-me só porque não cheguei, porque não fui suficiente. Desta vez quero ser. E vou ter fé nisso.
Iz

Obrigada

Começara mais um ano lectivo. Ano de mudanças. Novas pessoas, novos projectos, novos desafios, novas inseguranças e novas alegrias. Que medo em partir (…) Que medo em sair do meu porto seguro, daquilo que sempre tive. Que medo de falhar, de não gostar, de não me adaptar ou de não conhecer pessoas como vocês. Nem sei como, a minha existência cruzou-se com a vossa. E ainda bem.

Não vos vou descrever individualmente. Simplesmente porque tenho medo. Sim. Tenho medo. Medo que as palavras que escolho para uns sejam mais bonitas do que as que dedico a outro. E não quero isso. Nestas alturas as palavras tendem a fugir-me. Malvadas! (…) Só estas ficaram: Adoro-vos. Sim. Adoro-vos individualmente da mesma maneira. Por diferentes razões, é certo, porque cada um de vocês é único na forma de pensar, agir, sentir, olhar, sorrir e chorar. Mas tenho espaço para todos, para todos os sorrisos, para todos os olhares, para todas as palavras, as ditas e as que ficam por dizer, como as que eu uso.

Obrigada.
É esta a palavra que vos quero dizer.

Obrigada pelos sorrisos que me dão e pelos que me arrancam;
Obrigada pelas conversas de esplanada;
Obrigada pela cumplicidade;
Obrigada por quererem de mim apenas o que posso dar;
E principalmente, Obrigada por existirem na minha vida e me deixarem existir na vossa.


Um beijo enorme a todos e a cada um,
Filipa

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Não passou de um sonho…

Ultimamente as noites têm sido atribuladas. Os lençóis ora me fazem calor, ora me deixam com frio. O cabelo faz-me cócegas na cara. O telemóvel ilumina o quarto simplesmente para dizer que está com falta de bateria. O Dédé a pedir delicadamente para retomar o posto há algum tempo perdido. Enfim, tudo termina quando se iniciam os sonhos.

Não sei o que se passa mas os sonhos tem sido uma constante nestas noites de Julho. Acordo a meio da noite com uma vontade enorme de poder voltar ao sonho. Nunca essa vontade foi tão grandiosa como a de hoje.

Simplesmente hoje não queria acordar. Senti que o sonho me estava a deixar demasiado feliz para que naquele preciso momento tudo terminasse, pois ainda havia tanto mas tanto para ser sonhado. Mesmo cerrando os olhos com muita força para que retornar ao belo sonho, algo não permitiu que tal acontecesse e eu pergunto-me, mas porque? Porque será que sempre que os sonhos estão na melhor parte temos de acordar? Não é justo.

O sonho foi maravilhoso.

Uma amizade que nunca se entendeu muito bem pelo que se regia, se seria uma cumplicidade de tal maneira colossal que abafou outros sentimentos ou se era um sentimento que se manteve doce, genuíno e oculto.

Fazes-me falta. Dou por mim a pensar no que era, no que foi, no que deixou de ser, no porque de tudo ter terminado assim sem nenhuma razão aparente, ou com uma razão que eu não quero de todo encarar. O último encontro foi triste, talvez não tenhas compreendido mas eu senti que apesar de estares ali, já te havia perdido. No entanto nunca me esqueci, e irei sempre lembrar-me de uma bela conversa que tivemos.

A: “Todas as noites antes de dormir vejo se estas feliz ou triste”

C: “Vês? Como assim?”

A: “Estás a ver aquela estrela brilhante ali no céu? Baptizei de Estrela Clau.”

C: “A sério? Que lindo!”

A: “E ela diz-me sempre como te estás a sentir. Se estás feliz ela brilha muito e se estás triste ela quase que não brilha.”

C:”Hoje ela está a brilhar muito!”

A: “Sim, pois está!”

Posto isto ficou a Saudade, que é pouco para revelar o que ando a sentir e a Recordação que é muito para revelar o quanto me fazes falta.

Geralmente não acredito em impossíveis, contudo existem excepções. A excepção é tu encontrares este blog. Perceberes que este post. E lembrares-te…

"Here comes a night and for me it's the best part of the day. Uh, uh, uh, I like the sunset It brings me back the moon"

terça-feira, 13 de julho de 2010

Calem-se porra!

Epá, há pessoas que falam demais! Todos nós temos o "privilegio" de conhecer alguém que simplesmente não se cala, que tem sempre mais alguma coisa por dizer. Não que isso seja totalmente mau, são pessoas simpaticas, faz parte da sua personalidade...mas a verdade é que de vez em quando não há paciencia. Irritam-me um pouco por vezes (tipo quando quero ir comer, ou ir embora, ou estudar ou simplesmente estar em silêncio e não posso porque essa tal pessoa está sempre lá nesses momentos), e por outro lado tambem me faz pensar que a minha vida deve ser deveras desinteressante.
Claro que tenho momentos comicos, felizes, tristes, histórias como todos temos, mas porquê e como é que há pessoas com histórias sobre tudo, sobre todas as coisas e eu..bem eu não... Será que o problema é meu por não valorizar todos os pormenores da minha vida, eu sei que sou desligada e que a maioria das histórias que estas pessoas contam não interessam relamente a ninguém...mas a verdade é que se comprar o meu repertório de historias a contar com o dessas pessoas perco e por muitos pontos...
Depois de pensar um pouco sobre o assunto concluo apenas que não preciso de ter uma historia pronta a disparar quando alguém disser que gosta de amarelo, ou que conhece uma Miclina ou que comeu torradas ao pequeno-almoço, o que eu tenho de ter e guardar não são essas coisas triviais que só servem para deitar conversa fora e fazer os que me rodeiam perder tempo a ouvirem-me. O que eu tenho de ter são historias verdadeiras, que me emocionem e que tenham algum significado para mim. E dessas, graças a muitas (pronto algumas) pessoas especiais, eu tenho! Podem ser menos mas são mais interessantes, valiosas e muitas vezes nem sequer podem ser contadas assim, são coisas vividas e para as reviver não é necessario contá-las a pessoas cujo interesse nelas é zero. O que é necessario é um bom momento de silêncio.
E vem este texto para o blog das 5 pessoas mais barraqueiras e barulhentas da faculdade xD

Joana Ribeiro

sábado, 10 de julho de 2010

O Jardim

" Mas aconteceu que o principezinho, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas na direcção dos Homens.


-Bom dia, disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
-Bom dia, disseram as rosas.
O principezinho contemplou-as. Eram todas iguais à sua flor.


-Quem sois? perguntou ele estupefacto.
-Somos rosas, disseram elas.
-Ah ! Exclamou o principezinho...


E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto... Começaria a tossir, fingiria morrer para escapar ao idículo. E eu então teria que fingir que cuidava dela, porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade..."
Depois reflectiu ainda: "Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande..."
E, deitado na relva, chorou."
Antoine de Saint-Exupéry



Eu não sou uma princesa muito grande para perceber que apesar de haver rosas muito idênticas, todas elas se tornam diferentes porque possuem qualidades e características diferentes. As rosas não passam de uma pequenina metáfora para os Amigos.
Espero que o meu castelo esteja rodeado d um jardim imenso cheio de rosas especiais, cada uma à sua maneira para que eu possa ser eternamente Feliz !

terça-feira, 6 de julho de 2010

Não está correcto .

É triste que, quando damos tanto de nós, quando achamos que estamos a fazer tudo bem em prol de ajudar alguém ou até mesmo em prol de conseguirmos algo melhor, vem alguém por trás e espeta-nos uma chapada de luva branca. Mas não é uma luva branca qualquer. Uma já suja, daquelas que magoam e que nem nos dão vontade de responder. E o pior, é que no tempo em que vivemos, segundo esta forma de "salve-se quem puder", nem podemos responder, porque de nada nos vale.

Desculpem este tipo de texto, nada tipicamente meu, mas deixa-me realmente chateada ver o quanto vocês se esforçaram tanto para isto e ver que não vos dão o valor. Quando sei o que vos custa, do que por vezes abdicam. É injusto.

Resta-me dizer AMO VOS, e muito mais que 0,8.
Espero que entendam.

Iz

p.s.: e obrigada por, no meio de tanta mesquinhice, vocês continuarem a ser quem são. Não mudem.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Conversas de Comboio

Hoje foi um lindo dia, pelo menos a comparar com o frenesim que têm sido os dias anteriores. Já há muito tempo que não estávamos assim, todos juntos na galhofa...Fez-me mesmo bem! Vocês fazem-me bem todos os dias e a todas as horas.
É com vocês que eu morro de rir, é com vocês que eu partilho os melhores momentos da minha vida na faculdade. Resumindo: vocês são importantes! Penso que saibam isso e visto que não sou muito dada a lamechices fico-me por aqui. Não é que não ache importante dizê-lo, simplesmente não tenho tanto jeito para expor assim os meus sentimentos por escrito, não sou capaz de o fazer mas espero que cada um de vocês sinta todos os dias o quanto eu gosto de vocês!
Andava à espera de me inspirar para escrever aqui algo lindo, infelizmente a inspiração não chegou. Mesmo assim acho que os acontecimentos de hoje merecem que eu escreva, nem que seja uma nota de rodapé.
Ora, vinha eu e a Cláudia alegremente no comboio a falar de tudo e mais alguma coisa, quando cheguei à conclusão que existe a probabilidade de, para o ano, vocês me "abandonarem" ou de pelo menos passarem menos tempo comigo. Acredito em todos vocês e sei, ainda mais, desejo que realizem todos os vossos sonhos (menos uns assim meio estranhos que o Duarte possa eventualmente ter xD), e ao mesmo tempo tenho consciência de que se isso acontecer nós vamos inevitavelmente afastar-nos. Sim claro, vamos continuar amigos para sempre, podemos continuar a contar tudo, a falar todos os dias, mas vão faltar-me todos os dias os NOSSOS momentos. Corro o risco de já não ter o Duarte todos os dias para lhe mandar uma piada, de não ouvir a Fifinhas a ameaçar-nos com a comida de hospital, de não partilhar as viagens de comboio com a Ló ou de trocar olhares e comentários "menos próprios" com a Iz. Só de pensar nisso...(suspiro...)
Por tudo isto, e principalmente por tudo aquilo que não está aqui escrito, por todos os momentos fantásticos que escrevemos todos os dias, quero que fique bem explicito que eu vos adoro como adoro poucas pessoas neste mundo, que confio em vocês de olhos fechados. Já vos disse muitas vezes que lá no fundo até sou uma pessoa super sensível, e por isso não mostro essa faceta a quase ninguém, não me dou completamente. Não choro por qualquer, nem por qualquer pessoa, porque não considero que qualquer pessoa valha a pena, não sinto saudade à toa nem digo as coisas da boca para fora. Preciso que me conquistem. E vocês meninos, vocês já me conquistaram à muito! Eu amo-vos do fundo do meu coração e dava o meu mundo por vocês!

E agora só para finalizar, e porque se continuar tão fofinha e lamechas ninguém vai acreditar que fui eu que escrevi isto, tomei uma decisão:
Visto que se vocês se forem embora vou ficar sozinha, mesmo contra todos os meus princípios e lemas de vida pessoais, vou arranjar um namorado! -.-' xD

AMO-VOS Lovers!!! Para todo o sempre <3

Joana Ribeiro

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vestidos .

É íncrivel o efeito que um vestido pode ter numa mulher.
É íncrivel como, com a imensidão de peças de roupa que existem, um vestido consegue marcar a diferença, pode elevar o ego, pode dar força e poder. Um vestido faz bem. E não precisa de ser um vestido exuberante, não precisa de ser o mais curto que temos no armário nem sequer o mais decotado. Precisa sim de ser o apropriado para aquele dia, quer seja largo ou justo, quer seja acompanhado de chinelos, ténis ou saltos altos. Porque um vestido é isso mesmo, é a atitude que tem, a presença que expressa. E tal como as pessoas têm diferentes sentidos, um vestido pode ter várias e diferentes interpretações. O importante é saber conjugá-lo com a nossa aura.

Sim, é verdade, tivemos um fim de semana de morrer, a estudar para a frequência de Fisiopatologia, mas eu vesti um vestido, elevei-me quinze centímetros com os meus saltos altos, e fui feliz.


God bless dresses.


Iz

quinta-feira, 17 de junho de 2010

De mim para ti...

Palavras.
Não palavras já ditas, mas palavras sentidas. Palavras que fluem da minha essência revelando os sentimentos profundos que merecem ser ditos. Tantas coisas que deveriam ser ditas e tão pouca é a minha capacidade de as dizer. Sim, é improviso! E que é o improviso se não a mais verdadeira expressão daquilo que sou? Pois, o improvido é mesmo isso. Falando a todas, dirijo-me individualmente porque cada uma é muito, mas diferente do muito da outra. Já trocámos palavras, carinhos, raspanetes, abraços, olhares e sorrisos. Já trocámos de tudo aquilo que se deve trocar numa amizade. Mas não chega, quero mais! Quero prolongar a troca por mais tempo! Quero continuar com esta troca que me mantém como sou, que me dá força, que me faz continuar!

Iz
À primeira visto logo cúmplices. Longas conversas, longos desabafos, longos stresses... Longas são as coisas que nos unem. Essa união é um nó feito com uma corda indestrutível! Tudo começa pela percepção de um nome que ninguém esquece: Isaura =D aquele nome que ecoa na cabeça que traz agarrado uma amiga daquelas que é para sempre. Não preciso chamar-te, não preciso de perguntar por ti! Tu já cá estás! Apoias-me em tudo, no bem e no mal! No que é perfeito e no que há para corrigir. É tão especial que já nem preciso de falar contigo! Já me basta um sorriso! Já me basta um olhar! Já só me bastas tu!


Ju
My lover, my friend, my temptation, my crime XD Não, não me refiro à vontade carnal, mas ao consolo do espírito. A segurança que demonstras, o olhar que transmites... fogo, isso é tanto! Simulações com vontade de acontecerem, quase-beijos com vontade de ser beijos...enfim! Senhora do couro, senhora do pitanço, senhora do flirt... A "Pantera", que ao chegar faz com que as cabeças se virem todos ao mesmo tempo para apreciar o andar, digo, o deslizar felino e provocante, apetecível mas ao mesmo tempo independente e intocável! És preto no branco, és sem rodeios, és assim, gostem ou não. Admiro-te porque sei que és fiel ao que sentes!Porque és genuína, porque não deixas margem para dúvidas. Admiro-te Ju!


O que começa com uma alcunha dada à pressão transformou-se na tua identidade! Logo de início pensei: ENCONTREI A MINHA PARCEIRA DE PARVOÍCES =D
Depois, vinda a Ucrânia, chegou a Natasha que a todos encantou mas que a mim tocou especialmente! Teu Iury me tornei e continuei durante uns tempos até que a moda passou e evoluí para o patamar das confidências! Um beijo no Triângulo faz-me tão, tão feliz... nem imaginas. Já partilhei a minha capa contigo... Já me abrigaste do frio =') e é assim que tu és: capaz de abrigar os outros numa altura de frio, de tempestade, de tristeza. Por todos os wélélés, por todos os badjingas, badjóras e badjigungas, ADORO-TE LÓ!!!!


Fifas
Senhora e reipeitável Fifas. Confesso, por ti tenho muito respeitinho! Não me atrevo com nada. És a pessoa que mais se mete comigo, no mau sentido claro =p Mas todo esse coração frio se desfez em manteiga no jantar de traje onde me tocaste dizendo estas palavras : "O Duarte é a pessoa com quem mais me gosto de meter e de chatear! Mas eu adoro-te Duarte!" Lembras-te?? Eu nunca me esqueci! Essas palavras vêm sempre ao cimo sempre que olho para o meu kiwi, para o meu cheveux, para a musa que viverá comigo! (óbvio que ainda temos de reavaliar essas tuas condições =P)
Inteligência, piada e futebol são palavras que te caracterizam! Expressões como "Deves gostar da comida de hospital..." são daquelas que são a tua imagem de marca. Fifas, eu gosto de ti!


Não consigo concretizar completamente o que sinto, é tanto que me perco... tão difícil é escrever sobre vocês! Mas aquilo que sinto conta muito mais! Eu AMO VOS! A todas e a cada uma. Estas palavras tentam representar aquilo que são para mim =')
De mim para todas!
De mim para ti...

Dudas, Dudu, Dudinhas, Du, Duarte


PS: Obrigado à Joana e ao Carlos por uma tarde fantástica =D

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Castelos .

9 meses.
Já vos conheço há este tempo todo. Tal como os miúdos da primária dizem, já é mais que uma mão cheia. É verdade, vocês já me ocupam quase duas mãos cheias e mais de metade do coração. E em tão pouco tempo, consigo ver pedaços de cada um de vocês espalhados em mim, ao meu redor, nas pequenas mas importantes coisas que se assumem como o meu mundo.
É também verdade que, por meu desejo, faremos muito mais que duas mãos cheias, faremos muito mais do que seja possível contar. Mais do que os dedos das mãos e dos pés, mais do que unidades, dezenas e centenas. Mais do que se ensina a contar na escola. Porque também não nos ensinam o significado da palavra amizade, e eu convosco aprendi-o. Sei que nesta palavra entram letras como o J, o D, o C, e o A, algo que era desconhecido para mim.
É óbvio que já cometi erros, já dei mais de mim a alguém do que desejava ter dado. Já me esforcei por construir castelos que no fim se desmoronaram por não serem mais do que areia, daquela bem fina que não resiste à erosão do tempo e à mudança de direcção do vento. E no meio destas metáforas todas, quero apenas dizer, que desta vez, convosco, sei que o castelo não é de areia, é revestido de um material bem forte, que resiste à água e ao vento, que resiste à mudança e ao tempo. E por isso sei que convosco não há partilhas desequilibradas, não há desilusões nem momentos perdidos. Há sim, momentos ganhos, dias que sabem a anos quando são vividos das forma que nós os vivemos. Sempre com uma palavra nova por inventar, com uma sem piada para contar e por uma perversidade para comentar.
Cada um de vocês é metade de mim, é mais que amor, é vida.
Um obrigado por isso.

Iz

"Olha pra mim, fica no meu abrigo, dorme no meu abraço, e conta comigo que eu estarei aqui. Enquanto anoitece, enquanto escurece e os brilhos do mundo cintilam em nós. Enquanto tu sentes que se quebrou tudo, eu estarei sempre que te sentires só."


p.s.: um beijinho para a Inês :)



terça-feira, 15 de junho de 2010

Um início de tudo

Era uma vez … (Sim é verdade que todas as histórias tem este inicio e como não poderia deixar de ser esta não vai começar porque gostamos de quebrar regras)

Desde que entrei na faculdade que a minha vida mudou, não só porque me sinto mais velha ou que já posso dizer aos outros “sim, eu ando na faculdade” mas porque entrei no curso que queria Anatomia Patológica, Citológica e Tanatolóóóóóóóóóóóóóóóóóóógicaaaaaaaaaaaaaaaaaa (adoro gritar este nome, porque quase que é preciso ser uma soprano para o fazer)

Contudo nada poderia alegrar mais os meus dias porque estou no curso que queria , eis senão quando aparecem na minha vida amigos para todo o sempre, e sei que não digo isto “só da boca p’rá fora”. Dentro desses muitos amigos existem sempre uns que são especialmente especiais e que me fazem despertar uma luzinha em mim como nunca ninguém o havia feito anteriormente, ou se houve alguém que o fez foi durante pouco tempo mas eu sei que estes farão-no para SEMPRE!

Consigo e sou capaz de dizer que todos os momentos que passo com voçês são mágicos, desde um simples estudo de slides de histologia na esplanada (sempre a dar um olhinho aos rapazes giros que por lá passam), ao conferir escolhas múltiplas em testes de Química Orgânica, às caras de osga que adoramos fazer a qualquer altura do dia, e claro que não me posso esquecer das músicas da Disney que fazem brilhar ainda mais os nossos dias!

Com tanta coisa que partilhamos e que vamos voltar e continuar a partilhar só consigo tirar uma conclusão: temos uma enorme telepatia entre os cinco da vida airada que é inconfundível à vista e indispensável ao coração! (*)

Somos malucos mas cada um à sua maneira, e é por isso que gostamos tanto uns dos outros! (a verdade seja dita tentamos manter sempre a locostura mas nem sempre o conseguimos :P)


A música que toca no meu computador agora é a “Nunca me esqueci de ti” do Rui Veloso, nem de propósito, e vejo que ela significa tudo o que voçês representam para mim..

É o riso, é a lágrima
A expressão incontrolada
Não podia ser de outra maneira
É a sorte, é a sina
Uma mão cheia de nada
E o mundo à cabeceira
Mas nunca me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti

São os risos que partilhamos todos os dias …

As lágrima que partilhámos num belo jantar de curso …

A minha sorte é ter-vos na minha vida …

A minha sina é estar sempre com vocês …

E por isso será impossível eu esquecer-me de cada um!

Por isso nunca me esqueci de ti.

* Duarte Teodoro (meu Vudu, companheiro de parvoíces e confidências)

* Filipa Alvarez (minha Fofocas e líder, sempre com uma palavra amiga e correcta quando eu mais preciso)

* Joana Ribeiro (minha Jugo, boazinha, conselheira e parceira de tanta coisa que não pode ser aqui referida)

* Isaura Vieira (minha Ias, BFF mais boa de todos os tempos)

Escritora: Cláudia Loja, mais conhecida por Ló.

(*) “A felicidade total só é possível quando partilhada” ela partilha essa felicidade com vocês pois são a minha própria felicidade!

(**) Um grande obrigada à Joana Teles que me despertou o bichinho de criar um blog.