sábado, 31 de julho de 2010

Férias

"We enter the world alone and we leave it alone. And everything that happens in between we only do it ourselves to find a little company.
We need help. We need support.
Otherwise we're in it by ourselves. Strangers. Cut off from each others. And we forget just how connected we all are.
So instead we chose love. We chose life. And for a moment, we feel just a little bit less alone."


Quanto a mim, eu escolho-vos, a cada um de vós.
Este post é em jeito de despedida, por um mês :)

Iz

p.s.: se algum de vocês for à Costa da Caparica, dê uma apitadela, que eu vou estar por lá.
Ly

terça-feira, 20 de julho de 2010

Fé .

A fé muda as pessoas, muda sentimentos, muda um dia, uma disposição. A fé motiva, dá alento, dá energia e forças quando tudo nos parece deixar de rastos. A fé é algo a que recorremos quando queremos, quando podemos, quando precisamos. E é bom ter fé. Quanto mais não seja para acreditarmos em alguma coisa, algo que nos transcenda, algo que encurte a espera e acalme o coração.
E ultimamente é disso que tenho precisado. E é disso que vou precisar. De acalmar o coração. De acreditar. Mas de acreditar mesmo, com unhas e dentes, como quem resolve o problema mais dificíl e precisa de acreditar que vai dar bem, que aquele tempo todo valeu a pena, que ainda vale a pena o esforço, que ainda vale a pena lutar e agarrar algo com tanta força que nos deixa os braços dormentes e as pernas bambas. É preciso isso, porque de contrário ficam as dores, o esforço, as marcas da luta e do tempo perdido e nem uma congratulação em troca.
Eu nem sei bem o que a fé é. Não sei se é real ou abstracta, se vem nos objectos ou nas pessoas, no crer ou no rezar. Sei que a tenho, e que a vou ter durante algum tempo. Todos os dias. Todos os minutos. E, ao contrário do que se diz, espero que a fé seja real, que resulte, que não seja em vão. Que não desiluda e nos deixe em seco com a prova de que não compensou.
Porque eu preciso de ter fé. Preciso de fé, porque acabei de me candidatar àquilo que mais quero de momento. E quero, e quero e quero. E não quero moldar-me de novo. Não quero ter de me adaptar. Não quero ter de mudar-me só porque não cheguei, porque não fui suficiente. Desta vez quero ser. E vou ter fé nisso.
Iz

Obrigada

Começara mais um ano lectivo. Ano de mudanças. Novas pessoas, novos projectos, novos desafios, novas inseguranças e novas alegrias. Que medo em partir (…) Que medo em sair do meu porto seguro, daquilo que sempre tive. Que medo de falhar, de não gostar, de não me adaptar ou de não conhecer pessoas como vocês. Nem sei como, a minha existência cruzou-se com a vossa. E ainda bem.

Não vos vou descrever individualmente. Simplesmente porque tenho medo. Sim. Tenho medo. Medo que as palavras que escolho para uns sejam mais bonitas do que as que dedico a outro. E não quero isso. Nestas alturas as palavras tendem a fugir-me. Malvadas! (…) Só estas ficaram: Adoro-vos. Sim. Adoro-vos individualmente da mesma maneira. Por diferentes razões, é certo, porque cada um de vocês é único na forma de pensar, agir, sentir, olhar, sorrir e chorar. Mas tenho espaço para todos, para todos os sorrisos, para todos os olhares, para todas as palavras, as ditas e as que ficam por dizer, como as que eu uso.

Obrigada.
É esta a palavra que vos quero dizer.

Obrigada pelos sorrisos que me dão e pelos que me arrancam;
Obrigada pelas conversas de esplanada;
Obrigada pela cumplicidade;
Obrigada por quererem de mim apenas o que posso dar;
E principalmente, Obrigada por existirem na minha vida e me deixarem existir na vossa.


Um beijo enorme a todos e a cada um,
Filipa

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Não passou de um sonho…

Ultimamente as noites têm sido atribuladas. Os lençóis ora me fazem calor, ora me deixam com frio. O cabelo faz-me cócegas na cara. O telemóvel ilumina o quarto simplesmente para dizer que está com falta de bateria. O Dédé a pedir delicadamente para retomar o posto há algum tempo perdido. Enfim, tudo termina quando se iniciam os sonhos.

Não sei o que se passa mas os sonhos tem sido uma constante nestas noites de Julho. Acordo a meio da noite com uma vontade enorme de poder voltar ao sonho. Nunca essa vontade foi tão grandiosa como a de hoje.

Simplesmente hoje não queria acordar. Senti que o sonho me estava a deixar demasiado feliz para que naquele preciso momento tudo terminasse, pois ainda havia tanto mas tanto para ser sonhado. Mesmo cerrando os olhos com muita força para que retornar ao belo sonho, algo não permitiu que tal acontecesse e eu pergunto-me, mas porque? Porque será que sempre que os sonhos estão na melhor parte temos de acordar? Não é justo.

O sonho foi maravilhoso.

Uma amizade que nunca se entendeu muito bem pelo que se regia, se seria uma cumplicidade de tal maneira colossal que abafou outros sentimentos ou se era um sentimento que se manteve doce, genuíno e oculto.

Fazes-me falta. Dou por mim a pensar no que era, no que foi, no que deixou de ser, no porque de tudo ter terminado assim sem nenhuma razão aparente, ou com uma razão que eu não quero de todo encarar. O último encontro foi triste, talvez não tenhas compreendido mas eu senti que apesar de estares ali, já te havia perdido. No entanto nunca me esqueci, e irei sempre lembrar-me de uma bela conversa que tivemos.

A: “Todas as noites antes de dormir vejo se estas feliz ou triste”

C: “Vês? Como assim?”

A: “Estás a ver aquela estrela brilhante ali no céu? Baptizei de Estrela Clau.”

C: “A sério? Que lindo!”

A: “E ela diz-me sempre como te estás a sentir. Se estás feliz ela brilha muito e se estás triste ela quase que não brilha.”

C:”Hoje ela está a brilhar muito!”

A: “Sim, pois está!”

Posto isto ficou a Saudade, que é pouco para revelar o que ando a sentir e a Recordação que é muito para revelar o quanto me fazes falta.

Geralmente não acredito em impossíveis, contudo existem excepções. A excepção é tu encontrares este blog. Perceberes que este post. E lembrares-te…

"Here comes a night and for me it's the best part of the day. Uh, uh, uh, I like the sunset It brings me back the moon"

terça-feira, 13 de julho de 2010

Calem-se porra!

Epá, há pessoas que falam demais! Todos nós temos o "privilegio" de conhecer alguém que simplesmente não se cala, que tem sempre mais alguma coisa por dizer. Não que isso seja totalmente mau, são pessoas simpaticas, faz parte da sua personalidade...mas a verdade é que de vez em quando não há paciencia. Irritam-me um pouco por vezes (tipo quando quero ir comer, ou ir embora, ou estudar ou simplesmente estar em silêncio e não posso porque essa tal pessoa está sempre lá nesses momentos), e por outro lado tambem me faz pensar que a minha vida deve ser deveras desinteressante.
Claro que tenho momentos comicos, felizes, tristes, histórias como todos temos, mas porquê e como é que há pessoas com histórias sobre tudo, sobre todas as coisas e eu..bem eu não... Será que o problema é meu por não valorizar todos os pormenores da minha vida, eu sei que sou desligada e que a maioria das histórias que estas pessoas contam não interessam relamente a ninguém...mas a verdade é que se comprar o meu repertório de historias a contar com o dessas pessoas perco e por muitos pontos...
Depois de pensar um pouco sobre o assunto concluo apenas que não preciso de ter uma historia pronta a disparar quando alguém disser que gosta de amarelo, ou que conhece uma Miclina ou que comeu torradas ao pequeno-almoço, o que eu tenho de ter e guardar não são essas coisas triviais que só servem para deitar conversa fora e fazer os que me rodeiam perder tempo a ouvirem-me. O que eu tenho de ter são historias verdadeiras, que me emocionem e que tenham algum significado para mim. E dessas, graças a muitas (pronto algumas) pessoas especiais, eu tenho! Podem ser menos mas são mais interessantes, valiosas e muitas vezes nem sequer podem ser contadas assim, são coisas vividas e para as reviver não é necessario contá-las a pessoas cujo interesse nelas é zero. O que é necessario é um bom momento de silêncio.
E vem este texto para o blog das 5 pessoas mais barraqueiras e barulhentas da faculdade xD

Joana Ribeiro

sábado, 10 de julho de 2010

O Jardim

" Mas aconteceu que o principezinho, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas na direcção dos Homens.


-Bom dia, disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
-Bom dia, disseram as rosas.
O principezinho contemplou-as. Eram todas iguais à sua flor.


-Quem sois? perguntou ele estupefacto.
-Somos rosas, disseram elas.
-Ah ! Exclamou o principezinho...


E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto... Começaria a tossir, fingiria morrer para escapar ao idículo. E eu então teria que fingir que cuidava dela, porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade..."
Depois reflectiu ainda: "Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande..."
E, deitado na relva, chorou."
Antoine de Saint-Exupéry



Eu não sou uma princesa muito grande para perceber que apesar de haver rosas muito idênticas, todas elas se tornam diferentes porque possuem qualidades e características diferentes. As rosas não passam de uma pequenina metáfora para os Amigos.
Espero que o meu castelo esteja rodeado d um jardim imenso cheio de rosas especiais, cada uma à sua maneira para que eu possa ser eternamente Feliz !

terça-feira, 6 de julho de 2010

Não está correcto .

É triste que, quando damos tanto de nós, quando achamos que estamos a fazer tudo bem em prol de ajudar alguém ou até mesmo em prol de conseguirmos algo melhor, vem alguém por trás e espeta-nos uma chapada de luva branca. Mas não é uma luva branca qualquer. Uma já suja, daquelas que magoam e que nem nos dão vontade de responder. E o pior, é que no tempo em que vivemos, segundo esta forma de "salve-se quem puder", nem podemos responder, porque de nada nos vale.

Desculpem este tipo de texto, nada tipicamente meu, mas deixa-me realmente chateada ver o quanto vocês se esforçaram tanto para isto e ver que não vos dão o valor. Quando sei o que vos custa, do que por vezes abdicam. É injusto.

Resta-me dizer AMO VOS, e muito mais que 0,8.
Espero que entendam.

Iz

p.s.: e obrigada por, no meio de tanta mesquinhice, vocês continuarem a ser quem são. Não mudem.