domingo, 17 de outubro de 2010

Live and let die.

De vez em quando ainda sou surpreendida pelas pessoas a quem chamava "melhor amiga".
É viver, e deixar morrer.



Quanto a vocês os quatro, cada vez mais têm um valor crescente e inigualável.


Iz

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Boa noite, Outono.

When we say things like "people don't change" it drives scientist crazy because change is literally the only constant in all of science. Energy. Matter. It's always changing, morphing, merging, growing, dying. It's the way people try not to change that's unnatural. The way we cling to what things were instead of letting things be what they are. The way we cling to old memories instead of forming new ones. The way we insist on believing despite every scientific indication that anything in this lifetime is permanent. Change is constant. How we experience change that's up to us. It can feel like death or it can feel like a second chance at life. If we open our fingers, loosen our grips, go with it, it can feel like pure adrenaline. Like at any moment we can have another chance at life. Like at any moment, we can be born all over again.


E é isto, é preciso mudança, formar novas memórias e deixar permanecer as antigas. E é isto que eu quero fazer, é isto que eu quero manter convosco. Porque desde que vocês entraram, assinaram um contracto vitalício, já são para a vida.
Como tal,
Deixem-me mudar com o tempo, com as estações.
Deixem-me mudar convosco.
E mais importante de tudo, deixem-me encontrar-vos num dia de chuva, em que nada pareça correr bem e o céu pareça estar a cair-nos em cima.


Iz

sábado, 2 de outubro de 2010

" O coração não é um orgão primordial "

De acordo com algumas fontes, o coração não é um órgão de honra, não é um órgão de primazia, não compensa a fama que tem. O coração apenas transporta, não sei se apenas sangue ou também sentimentos e emoções, mas a única coisa que sabe fazer é bombear. E até bombeia bem. Bate mais de 100 vezes por minuto, incrível. Mas é só isso que faz, só isso. Podemos aguentar 5 minutos sem o coração bater, enquanto que sem actividade do cérebro, não aguentamos nem 1. E a morte, qualquer tipo de morte, é sempre cerebral.
É talvez por isso que tantas vezes nos tentamos desculpar com o coração. "Segui o meu coração", "Não sei o que o meu coração quer", entre outras. O coração pode ser frágil, o coração pode quebrar, pode até estar 5 minutos sem bater, sem reagir, sem saber, sem pensar. O cérebro não pode falhar, é exacto, e não tem margem para muitos erros. O cérebro sabe, por vezes não sabe é comandar ou impedir impulsos, bombeamentos, batimentos do coração.
E o erro é "ouvir o coração" quando devíamos "ouvir o cérebro". O problema é atordoarmos o cérebro, o problema é depois não conseguirmos medir, reagir e pensar porque depois nos baseamos apenas no que o coração, esse que apenas bate, quer. O coração não detecta erros, não diferencia informação, não separa emoções nem destaca pessoas. O coração é somente isso, um coração. E as pessoas não conseguem, e não podem, ser racionais só com um coração. Precisam de um cérebro, esse sim, é um órgão de honra, um órgão primordial.


E foi esta a minha aula de Anatomia Humana de sexta-feira.
Enjoy it and most of all, learn, just how I did.


"Lightning doesn't often strike twice. It's a once in a lifetime thing. Even if it feels like the shock is coming over and over again. Eventually the pain will go away, the shock will wear off. And you start to heal yourself. To recover from something you never saw coming. But, sometimes the odds are in your favor. If you're in just the right place at just the right time you can take a helluva hit. And still have a shot at surviving."

Iz