terça-feira, 16 de novembro de 2010

mundo à cabeceira.

Entoado em músicas, expresso em mensagens ou frases ditas com sentido e significado, acho que é um desejo comum a um largo grupo de gente. Eu quero, também quero, o meu mundo à cabeceira.
Há quem, para colmatar esse desejo compre aqueles candeeiros com forma redonda, que se assemelhem, quiçá, à forma do "mundo". Há quem coloque fotografias, daquelas bonitas e sorridentes, talvez para se sentirem felizes, para o dia começar bem, para se lembrarem de quem é importante, para avivarem memórias.
Já o meu desejo de "mundo à cabeceira" é ligeiramente diferente. Eu não quero avivar memórias, não preciso. Sei que, por si só, elas se mantêm vivas, pela forma como foram passadas e pela forma como são preservadas. Também não preciso de me lembrar de quem é importante, essas pessoas são carregadas (sim, porque vocês são pesados) comigo. Eu não quero que o meu dia comece bem ou mal, eu quero simplesmente saber que começa convosco.
Quero, em jeito natalício, a força da Cláudia, a vivacidade da Filipa, a atitude da Joana. E do Duarte, quero que ele me continue a acompanhar em todas as portas que eu abra, todos os dias.
É isso que eu quero na minha cabeceira. É isso que eu quero trazer sempre comigo. Isso sim, corresponde à D.D.R., e não uma percentagenzinha de cálcio.

É tudo tão diferente sem vocês todos os dias.
miss you like hell, guys.

amo-vos milhões.


Iz